Perfil do Egresso

Em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 e as novas Diretrizes Curriculares estabelecidas pelo MEC, o Engenheiro Civil formado pela UFCA deve ter o seguinte perfil: 

  1. Sólida formação em Ciências Básicas (Matemática, Estatística, Física e Química), necessária para atribuir-lhe capacidade de síntese e análise de problemas matemáticos e físicos a partir de uma visão crítica e reflexiva;
  2. Formação abrangente nas diversas áreas da Engenharia Civil: construção civil, estruturas, geotecnia, transportes, recursos hídricos e saneamento;
  3. Domínio das técnicas básicas de gerenciamento e administração dos recursos humanos e materiais utilizados no exercício da profissão;
  4. Capacidade de utilização de novas alternativas no campo conceitual e prático da Engenharia Civil;
  5. Capacidade de produzir e divulgar novos conhecimentos tecnológicos, serviços e produtos;
  6. Atuar de forma inter/multi/transdisciplinar;
  7. Comprometer-se com a preservação da biodiversidade no ambiente natural e construído, com sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida;
  8. Gerenciar e/ou incluir-se em processos participativos de organização pública e/ou privada;
  9. Possuir senso ético-profissional, associado à responsabilidade social e ambiental;
  10. Possuir habilidade na comunicação oral e escrita e no trabalho em equipe.

Competências e Habilidades

O curso de Engenharia Civil da UFCA tem por missão contribuir para que o aluno desenvolva habilidades e competências que lhe permitam trabalhar, selecionar, criticar, comparar e elaborar novos conceitos a partir dos obtidos ao longo do curso.

O profissional deve desenvolver as seguintes competências e habilidades:

  1. Interpretar, avaliar, elaborar e executar projetos de engenharia;
  2. Analisar criticamente e construir modelos matemáticos, físicos, sociais e econômicos a partir de informações sistematizadas;
  3. Obter e sistematizar, de forma autônoma e crítica, informações científicas e tecnológicas necessárias ao exercício profissional;
  4. Desenvolver formas de expressão e comunicação tanto oral como textual, compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nos relacionamentos interpessoais e intergrupais;
  5. Utilização da informática como instrumento do exercício da Engenharia Civil.
  6. Expressão e interpretação gráfica;
  7. Compreensão relativa a conceitos de ordem de grandeza;
  8. Operacionalização de problemas numéricos;
  9. Raciocínio espacial;
  10. Gerenciar e operar sistemas de engenharia;
  11. Reconhecer, formular, avaliar, solucionar problemas de engenharia, introduzir modificações, com eficiência técnico-cientifíca, ambiental e econômica e dentro de uma perspectiva inter/multi/transdisciplinar;
  12. Produzir, aprimorar e divulgar tecnologias, processos, serviços, materiais e equipamentos relacionados à Engenharia Civil;
  13. Avaliar a viabilidade de empreendimentos sob diferentes pontos de vista (técnico, social, econômico, ambiental);
  14. Gerenciar e administrar pessoas e recursos materiais, financeiros e equipamentos necessários ao exercício profissional e realização de empreendimentos;
  15. Enfrentar deveres e dilemas da profissão, pautando sua conduta profissional por princípios de ética democrática, responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, diálogo e solidariedade;
  16. Avaliar as possibilidades atuais e futuras da profissão e empreender ações estratégicas capazes de ampliar ou aperfeiçoar as formas de atuação profissional.

Áreas de Atuação

Na UFCA, o engenheiro civil pode atuar nas seguintes áreas: construção civil, estruturas, geotecnia, transportes, recursos hídricos e saneamento.

Entre as modalidades de engenharia, a civil é a que tem campo de atuação mais abrangente. Ela proporciona várias opções de trabalho e de estudo. Por existir um alto grau de diversidade e complexidade nas atividades desta área, o profissional precisa estar habilitado a atender obras tão distintas quanto às de um edifício residencial, uma ferrovia, um aeroporto, uma usina hidroelétrica ou o sistema de saneamento básico de uma cidade.

A construção civil é tão sensível às oscilações da economia que é usada como indicador de crescimento ou retração. As dificuldades econômicas enfrentadas pelo país têm efeitos negativos no setor, afetando a empregabilidade do engenheiro civil. Certos segmentos, no entanto, são vitais para a economia e não ficam estagnados. O saneamento é uma das áreas cuja necessidade de investimento é evidente. Para superar a crise de abastecimento de água precisam ser realizadas obras de grande porte, que demandam profissionais da engenharia civil. A geração de energia, também fundamental para o país, exige obras civis e, consequentemente, engenheiros civis.

Esses profissionais podem ser contratados por empresas estatais ou privadas, nacionais ou multinacionais, ou atuar como autônomos, empresários ou consultores. Seus locais de trabalho são bastante variados e incluem, entre outros, os seguintes: empresas de planejamento e projetos, de consultoria ou assessoria na construção civil, de material ou construção, construtoras, de construção e manutenção de estradas, portos, aeroportos, de saneamento básico; bancos de desenvolvimento e investimentos; companhia de seguros; institutos de pesquisa tecnológica e outros centros de pesquisa; universidades; órgãos públicos, como secretarias de obras ou de saúde e meio ambientes estaduais e municipais; ministérios.

O maior mercado de trabalho para os engenheiros civis está no setor de construção, já que toda obra exige, pelo menos, um engenheiro residente. Eles ocupam papel de destaque no planejamento e gerenciamento de obras. A maior demanda para contratação provém de escritórios e empresas de construção, de materiais de construção e indústrias urbanas. Hoje, as especializações relacionadas à qualidade, segurança e proteção estão em crescimento.